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Colégio Franco-Brasileiro

N O T Í C I A S


Saiu no "O GLOBO" no dia 18 de abril de 1999

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De pequenino se torce o pepino

O professor de Educação Física do Liceu Franco-Brasileiro, Sérgio Cardoso, sabe que toda a segunda-feira seguinte a um clássico no Maracanã, sobretudo de um Vasco x Flamengo, é certeza de trabalho dobrado. Principalmente se o futebol estiver na programação das aulas. Cardoso precisa soprar forte o apito que carrega o tempo todo pendurado no pescoço para controlar os ânimos dos alunos rubro-negros e vascaínos na escola de Laranjeiras.

- Tento misturá-los para a coisa não desandar, mas dois rubro-negros e dois vascaínos juntos já arrumam a maior confusão em quadra - conta o professor, bem-humorado.

E se administrar a gritaria ou as comemorações semelhantes às de Romário ou Donizete é fácil, Cardoso tem de estar atento aos momentos em que os meninos decidem imitar zagueiros.

- Tenho que marcar em cima, pois de vez em quando um dos garotos cisma em dar um carrinho mais forte. Eles falam que viram o Odvan ou Fabão, fazendo daquele jeito. Haja conversa.

Difícil também é ouvir qualquer outra coisa que não seja futebol nas conversas do recreio em dias anteriores ou posteriores aos jogos. E é para evitar que qualquer discussão mais acalorada termine em briga que a vascaína Helena Brunharo e a rubro-negra Paula Xavier, ambas de 10 anos, não conversam sobre futebol.

- É para não estragar a amizade. Até porque eu acho o Romário um chato e a Paulinha gosta dele - revela Helena, com um sorriso sincero.

Na hora dos palpites para o resultado do clássico, poucos são os que arriscam goleadas. E alguns pequenos torcedores se expressam com a desenvoltura de um comentarista esportivo.

- O Vasco tem um time melhor no papel, mas o Flamengo sempre pode surpreender num jogo decisivo como esse - torce o rubro-negro Rafael Ferreira, 10 anos.

O vascaíno Rodrigo Lopes, enfiado numa camisa 10 branca, acrescenta:

- Eu só espero que as torcidas se respeitem, ainda mais depois que o Vasco ganhar...

 

Saiu no "O DIA"

Joelhos ralados e febre são
os campeões dos ambulatórios


Há escolas que se preocupam, e muito, com seus estudantes a ponto de criarem verdadeiros ambulatórios nos prédios onde funcionam. Esse é o caso do
Liceu Franco-Brasileiro, que mantém um consultório médico, com uma auxiliar de enfermagem, no primeiro andar do prédio da Rua das Laranjeiras.


O atendimento é intenso, segundo Aloina Borges da Silva, a enfermeira. “Eu atendo cerca de 30 casos por semana”, conta. Os mais freqüentes são febre, nebulização, torção e escoriações. Mas, ela diz que, se o caso for mais grave, como fraturas, por exemplo, a escola comunica aos pais, que definem o que deverá ser feito.


O Liceu mantém um seguro saúde 24 horas para seus alunos. “Esse seguro cobre os estudantes 24 horas. Se tiverem que ir ao médico, os pais pedem um recibo e nós reembolsamos a despesa integralmente”, explica Edna Pinto da Silva, coordenadora do Maternal.


Edna diz ainda que os alunos menores só deixam a escola com os responsáveis ou autorizados por eles, caso precisem sair sozinhos ou com outras pessoas.


Outro colégio que adota o mesmo procedimento de segurança é a Escola Senador Correia, também em Laranjeiras. Lá, os alunos da 6ª série em diante até podem sair para lanchar nas cercanias da escola durante os 30 minutos do recreio, desde que deixem a carteirinha que os identifica com um fiscal na portaria na hora de sair e a peguem quando voltarem. “No início do ano, conversamos com os pais sobre esses procedimentos e pedimos autorização para a criança sair no recreio”, conta Cibele Gurgel, a coordenadora. Com relação aos menores, a Senador Correia adota o mesmo procedimento do Liceu Franco-Brasileiro.


Não são só as escolas particulares que adotam medidas de segurança. A Escola Municipal Azevedo Sodré, no Estácio, só deixa seus alunos saírem com os responsáveis. Caso venha outra pessoa buscá-la, eles ligam para os pais e pedem autorização. Com relação aos acidentes, a Azevedo Sodré mantém uma caixa de primeiros soccorros para os pequenos acidentes. “Se for uma coisa mais grave, comunicamos à família e levamos direto para o hospital”, diz Célia Regina Moreira, a diretora.


Nenhum desses estabelecimentos de ensino dá medicamentos ou faz curativos sem conversar com os pais para saber se a criança é alérgica a alguma substância. “Não medicamos aluno nenhum, apenas damos remédios se os pais pedirem”, explica Edna, do Liceu Franco-Brasileiro.

 

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