logopeq.GIF (1961 bytes) Dona Eliana, nós te amamos!
(sobre as aparições da Tia Lili)
Sérgio Fonseca
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Não sei se posso chamar de crônica o que escreverei abaixo, mas certamente o livro de visitas não seria o melhor local para falar sobre esse assunto. Na verdade, dessa vez não contarei nenhum fato engraçado da época em que tive o privilégio de como aluno, ser parte do Franco. Vendo hoje então a página especial com algumas mensagens selecionadas pelo Luiz Claudio, acredito ser essa, uma mensagem ao mesmo tempo comemorativa (3 meses de site!) e elucidativa.

Ontem, 30 de junho de 1999, ao checar minhas mensagens de correio e ICQ, duas me chamaram especial atenção. Uma do Ricardo Todling, outra da Dª Eliana.

Ricardo Todling, sem querer, mais ou menos respondeu antecipadamente  à uma observação que Dª Eliana me enviou, referindo-se à história do Pagagaio que o Luiz Claudio pediu e eu contei.
Abaixo, a transcrição de parte das mensagens. Vou inverter a ordem do recebimento colocando a observação da querida ex-diretora em primeiro lugar:

"Já li a do papagaio. As minhas aparições nem sempre são simpáticas na sua pena, mas que se há de fazer, se no momento elas pareciam assim. Acho ótimo que vocês continuem se lembrando."
(Eliana Riquet)

"É inacreditável como a gente vê as coisas diferentes depois de tempos. É muito mais fácil hoje em dia entender o porque daquela "aparente" rigidez da Dª Eliana. Ela tinha que impor respeito, e ela o fazia de modo exemplar!"
(Ricardo Todling)

Só me resta acrescentar que as aparições da tia Lili, se nem sempre são simpáticas na minha pena, sempre foram oportunas, de um sexto sentido infalível! Onde havia encrenca, lá estava ela em segundos para exterminá-la. Era assim que tinha que ser, tinha um papel a cumprir e o desempenhou muito bem. Podemos ver isso simplesmente lendo as mensagens deixadas no site pelos ex-alunos.

Quanta gente boa! Tenho contato com diversos ex-colegas de colégio e todos eles falam dela com muito carinho, respeito e admiração. As recordações são sempre positivas e na maioria das vezes, engraçadas como a do pagagaio ou uma que aconteceu comigo, quando o Zé Eduardo, um camarada complicado,  foi pego fazendo bagunça numa aula de inglês e gentilmente encaminhado ao gabinete (o Aquário).

Chegando lá, ao invés de receber a devida bronca e ficar quieto, resolveu dizer-se injustiçado já que havia uma bagunça paralela a dele, onde outras pessoas estavam jogando bolinhas de papel umas nas outras com canetinhas bic. (Quem não fez isso levante a mão ou cale-se para sempre!). Deu nome aos bois.

Minutos depois, eu, Alceu Raymundo (o Mundão ou dr. Spock) e o Bruno Luciano Depentor, já estávamos no famoso gabinete. O castigo? Os três sentados no chão, cada um num canto, caneta bic sem carga e papel para confeccionar as bolinhas.

Talvez tenha sido a única guerra de bolinhas no gabinete da diretora. Dª Denise supervisionando, Dª Eliana atendendo a pais de alunos como se nada estivesse acontecendo e nós lá, guerreando...  Que vexame!!!!!!!! Mas no final das contas, foi muito engraçado.

Deixo aqui um grande beijo à querida Dª Eliana Riquet e um grande abraço no coração de todos vocês.

Sergio Luiz de Araujo Fonseca

01.07.1999

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